Cerimonia de nascimento na cultura Yoruba, Africa século XIX

Cerimônias de nascimento casamento e morte

Tradução por Luiz Argolo.
A.B. Ellis ( 1894 )

NASCIMENTO:

As cerimônias de nascimentos, lembram na maior parte delas maior parte delas à aquelas observadas por povos de fala Ewe e descritas no último volume , porém existem algumas mudanças que podem ser atribuídas à uma maior influencia sacerdotal.
Tão logo que as aflições de trabalho de parto, aparecem na mulher, uma sacerdotisa toma conta dela, e toma conta dela e da criança, daí logo após o nascimento da criança, um babalawo aparece para apurar que alma ancestral está renascida na criança. Tão logo este importante ponto é decidido os pais são informados que a criança é similar em todos os aspectos na maneira de vida do ancestral que agora a anima, e se como freqüentemente acontece eles revelam desconhecimento o babalawo providencia o conhecimento necessário.
Se a criança for do sexo feminino e nove se for do sexo masculino o babalawo volta novamente e oferece o sacrifício de um galo e uma galinha para Ifa e Olori ou espírito morador da cabeça da criança, após o que com o objetivo de evitar que Legba venha interferir com a mãe e a criança as vísceras dos dois sacrifícios são respingados com azeite de dendê, levadas para fora da casa e colocadas em frente à sua imagem .
Então segue a cerimônia que parece ser a de purificação por aqui e entre as tribos Tshi e Ewe a mãe e a criança são consideradas impuras como são as mulheres durante o fluxo menstrual. Água é sempre trazida em um vaso de barro e colocada diante da imagem dos deuses é retirada da casa e atirada no telhado de palha da casa e enquanto goteja da beirada do telhado a mãe com a criança passa três vezes pelo gotejamento. Em seguida o babalawo prepara a água da purificação com a qual ele banha a cabeça da criança, ele repete três vezes o nome pelo qual a criança deverá ser chamada e então segura-a nos braços até que seus pés toquem o chão.
Após estas cerimônias terem sido levadas a cabo, o fogo é apagado e os tições levados para fora, e a casa é então varrida completamente sendo que um fogo novo é acendido. Aqui portanto parece que temos a purificação pela água e pelo fogo. Após o fogo ser acendido, outro sacrifício de galinhas é feito para Ifa e os procedimentos são encerrados.

LEI SECA

Lei seca
Luiz Argolo

Parece que a lei seca está prestes a deixar de ser uma lei idiota, ora uma lei que a maioria absoluta dos brasileiros descumprem só pode ser idiota. Quer a prova? Vá em um domingo ensolarado à um barzinho de praia e observe quantos beberão e sairão dirigindo logo depois, quase todos. Ainda não passa pela cabeça de nenhum brasileiro renunciar à sua cervejinha mesmo que alguns bodes expiatórios paguem pesadas multas.
Mas a lei está preste a deixar de ser idiota, porque a testemunha será válida, pois uma maquina não pode determinar se uma pessoa está ou não bêbada pois os níveis de tolerância variam incrivelmente até mesmo de um dia para o outro e se tratando da mesma pessoa, mas com certeza uma pessoa sabe reconhecer outra bêbada com muita facilidade. Posto que a desobediência civil não vai diminuir só resta aperfeiçoar a lei para que o ato incriminatório seja mais honesto.